domingo, 30 de maio de 2010

Post #122

Oi.

Érm... Não sei bem como começar esse post, mas tá. Eu fiquei satisfeito em ter conseguido concluir o post #118. Eu estava me achando meio incapaz de conseguir terminar ele depois da parte 2. Sei lá, do nada veio me aparecendo umas palavras, eu podia ter feito bem mais coisas, mas minha limitação não deixou eu fazer isso. E aham, eu não disse o que tava escrito no bilhete que a Sofia deixou cair. O nome dela nem era pra ser Sofia e a história era pra ter terminado diferente, mas vou deixar assim porque ficou legal, né.

No mais, continua tudo igual. Hoje é domingo. Sabem o que isso quer dizer, né? Siiim, o dia foi uma bosta. Completamente sozinho até meus pais voltarem de viajem. Meu time tomou um VAREIO de bola lá em Porto Alegre. Passei a vida de hoje jogando truco na internet e ouvindo música.. como se isso fosse novidade num domingo. A parte legal disso tudo foi que eu comi Doritos com brigadeiro (...)
É, eu tô bem gordo mesmo.


sábado, 29 de maio de 2010

Post #121 (#118 Pt. IV)

Passamos trinta anos como casal.
Cada dia vivido com alegria.
De mim cuidava quando ficava doente.
E eu amenizava sua alergia.

Eu fazia de tudo para agradar.
Levava até café na cama.
Ela falava de mim para as amigas.
"Bom-Marido" era minha fama.

Tantos anos lado a lado.
Tanta coisa nas lembranças.
Esse nosso amor recíproco.
Gerou até duas crianças.

Um era masculino.
E a outra bem feminina.
Elliott - o nome do menino.
Beatriz - o nome da menina.

Quando tinhamos sessenta anos.
A idade chegou depressa.
E de lembrar dos bons momentos.
O meu rosto a lágrima atravessa.

A gente até dividia tarefas.
Quando já éramos idosos.
Ela continuava linda.
E seus cabelos cheirosos.

Até que um dia, a vida mudou.
Lembro-me de mim numa maca.
De dor, foi que Sofia chorou.
No seu coração havia uma estaca.

Estava eu à beira do penhasco.
No fim da vida, literalmente.
No seus lindos e castanhos olhos.
A tristeza era evidente.

Não aguentou ver seu amado assim.
Não podia fazer nada parado.
E como a vida que passamos, por fim.
Morremos também, lado a lado.


Post #120 (#118 Pt. III)

Começamos então a sair.
E eu já me via envolvido.
Minha imaginação me fazia.
De Sofia seu marido.

A cada hora que passava.
As palavras iam me escapando.
Quase chorei quando ela me disse.
Que de mim estava gostando.

Saímos por algumas semanas.
A vida valeu cada passeio.
Ela me contava muitos segredos.
Recheados de anseio.

Nunca havia encontrado um amor.
Pôs em mim toda a esperança.
Me cobria sempre de elogios.
Beijos, carinho e confiança.

Passamos tardes inteiras felizes.
Parecia que me sentia voar.
E depois de tanto tempo juntos.
Pedi para com ela casar.

Nunca contei-a sobre minha vida.
Nunca vi muitos motivos.
Minha vida começou mesmo com ela.
Com amizade e muitos risos.


-continua...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Post #119 (#118 Pt. II)

Ela entrou sem ter percebido.
Que seu bilhete estava no chão.
Com aquele papel caído.
Fui ali meio escondido.
E coloquei-o no saco de pão.

Subi pra casa e comecei a fazer.
Alguns planos para com ela falar.
Estou na espera do amanhecer.
Dormi sem querer na sala de estar.

Outro dia começou.
E eu estava determinado.
Eu nunca conheci alguém.
Por quem estive apaixonado.

Não sei qual é a sensação.
De realmente gostar de alguém.
Essa moça mexeu comigo.
E que sorriso foi aquele?
É como o de ninguém.

Encontrei-a na rua.
Seu nome tive que perguntar.
Sofia - então me disse.
Aí então, meu faltou o ar.

Um tamanho de um homem feito.
Com vergonha de uma guria.
Para essas coisas sou um leigo.
Sem uma ao meu lado.
Não sei o que é alegria.

Sofia sempre foi o nome.
Que mais gostei a vida inteira.
Depois de um tempo com ela.
Percebi que até hoje,
Ninguém me tratou dessa maneira


-continua...



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Post #118

Chego em casa cansado.
Sento-me no meu sofá.
Caminho até a cozinha.
Para esquentar meu chá.

A tarde hoje é cinza.
E frio eu sinto de monte.
Da minha janela vejo pessoas.
Policiais, bebês e uma fonte.

Meu gato que ronrona pela casa.
É a única companhia que tenho.
Sinto vontade de socializar.
Mas ah.. É muito empenho.

Sento-me à mesa mais tarde.
E à esmo umas rimas escrevo.
Quando volto para a vida real.
Sozinho estou - então percebo.

Vou ao quarto e pego um casaco.
Pois hoje na rua o vento e vida são gelados.
Fico triste sempre que vejo.
Um belo casal de namorados.

Enquanto subo as escadas de casa.
Noto uma bela moça a me olhar.
Nessa hora meu coração disparou.
E do nada, a mão tive que acenar.

Ela sorriu e entrou na sua casa.
Deixando um bilhete do bolso cair.
O que farei para falar com ela?
Será que é ela quem me fará sorrir?

Subirei com o segredo aos meu aposentos.
Amanhã bem cedinho vejo o que farei.
Essa noite eu quero ser otimista...
...E não imaginar que falharei.

-continua...


terça-feira, 25 de maio de 2010

Post #117


.Abrace seu tigre hoje.

P.S.: we♥it

Post #116 - Dia da Toalha

Hoje no mundo inteiro.
Inclusive na Somália.
As pessoas comemoram.
O Dia Da Toalha.

Queria parabenizá-los.
E dar-lhes um embrulho.
Esse post fica desse jeito.
Para meu querido Julio.

Post #115

Foi numa bela tarde quente.
Que eu saí sem direção.
Nas costas levo uma mochila.
E nos meus braços um violão.

Uma canetinha em meu bolso.
Para deixar sempre minha marca.
Cada um com a história parecida.
Subia sempre na minha barca.

Passei muito frio nas noites.
Me fodi bastante na estrada.
Meu coração era como meu destino.
Virado num completo nada.

Meus pés doíam constantemente.
A cada passo que eu dava, sangravam.
E as feridas que trouxe da cidade.
Inquietante, ainda respiravam.

Meu real sonho era ir pra Europa.
E não ficar perdido no meio do sertão.
Mas nasci pobre e vivo mal.
Sem dinheiro para pegar um avião.

Em minha carteira achei um centavo.
Consegui comprar uma ficha pro telefone.
Sol escaldante - sinto muita sede.
E de tanto andar, morro de fome.

Tomei chuva no meio da estrada.
Meu violão ficou muito molhado.
Meu coração que já estava vazio.
Agora está todo encharcado.
Sentindo o arrependimento nas costas.
Parece até que está parado.

Num dia esquecido de novembro.
Na estrada uma moça encontrei.
Com apenas um olhar trocado.
E à coitada nem um sorriso esbocei.

Sentia falta dos meus amigos.
E de todos os dias de calor.
Não há afeto maior nessa vida.
Do que do amigo, o sincero amor.


Post #114

Eu já tô ficando meio cansado de ficar escrevendo coisas que envolvam tristeza/ilusão sempre. Me acho meio idiota escrevendo coisas que não saem do mesmo padrão. Enquanto eu estou escrevendo, quando as ideias fluem na minha cabeça, eu acabo digitando/escrevendo as coisas tão rápido que mal percebo o que fiz. Têm vezes em que escrevo, tipo, sei lá... Quando eu canso de falar de tristeza e tudo mais, eu acabo apagando poesias inteiras sem que ninguém tenha lido. Isso não faz tanta diferença pra quem lê as coisas que eu escrevo, porque elas sempre saem iguais... só que nessas que são apagadas eu costumo pôr nomes no meio delas... Enfim, ontem meu dia foi uma merda. Ok, eu sempre falo isso, mas ontem foi o pior de todos... DE LONGE! Não gosto nem de imaginar como seria um dia pior que aquele. Hoje foi paia... Alguma coisa nesse meu cotidiano pacato e monótono tem me deixado triste... Talvez eu não saiba o que é, talvez seja sei lá, aquela parada de tristeza vir e se apossar de mim. Ou também, talvez eu saiba e simplesmente não queira dizer.

Vou dar um tempo aqui, vou tentar escrever algo legal que não envolva desgraças. Gostei daquele meu último post ali. A historia do "Manél" me deixou tão... sei lá. Achei massa.

Beijo pra vocês.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Post #113

Hoje eu não quero só a tristeza.
A alegria também merece espaço.
São os braços da moça que me faltam.
Para me confortarem com um abraço.

Não quero só dor de cotovelo.
Quero falar de coisas mais reais.
Não quero falar de minha situação.
Ou dos meus versos tão infernais.

Hoje eu não falo mais da mocinha.
Que existe só na minha cabeça.
Que anda por aí feito boneca.
E que hoje imploro que desapareça.

Hoje pode ter sido meu pior dia.
Mas não quero colocá-lo nesse papel.
Folhas que custam cinco centavos.
Que comprei na lojinha do Manél.

Hoje não quero ser pessimista.
Mesmo sabendo que não mudarei.
Vou sair agora com a bicicleta.
E de mim, o melhor levarei.

Vou sentar em baixo de uma árvore.
E sentir o vento me cantar um som.
Mano, há anos não sentia algo assim...
Puta que pariu, que vento bom.

Não resisti e tive que anotar.
Nessa folhinha que o Manél me vendeu.
Ai, que coisa chata essa de amar.
Algo que nunca aconteceu.

Sentado na sombra dessa árvore.
Foi que eu escrevi uma canção.
Algumas rimas meio imbecís.
Pra tentar roubar teu coração.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Post #111

"Minha noite está sombria.
E os meus olhos estão fundos.
Chorarei uma vida toda.
Por meros quatro segundos?

Pedaço legal na memória.
Que nunca irá se apagar.
Fiz tanta festa dentro de mim.
E sozinho voltei a penar.

Felicidade é de momento.
O sofrer dura uma vida.
A alegria vai com o vento.
E a dor não encontra a saída.

Fica então aqui instalada.
E me traz ... foda-se, não sei mais o que escrever aqui. Chega."

Post #110

Ah, é mesmo.. Tá tudo a mesma merda, talvez um pouco pior.. talvez um pouco melhor. São 23:35h e eu não tô com sono, provavelmente vou pegar no sono perto das 3:00h pra acordar às 7:00h, mas né, já estou acostumado mesmo, não sei porque ainda reclamo disso. Aliás, porque reclamo de tanta coisa que eu já deveria ter me conformado? Ah, é meu jeito de ser, só. Só lixo. Juro que nem sei o que tô escrevendo, só sei que.. enfim, acho que isso foi só pra dizer como eu tô.


~~~

Noel Rosa - Meu Sofrer

Sem estes teus tão lindos olhos,
Eu não seria sofredor
Os meus ferinos abrolhos
Nasceram do teu amor.
Eu hoje sou um trovador
E gosto até de assim penar,
Vou te dizer os meus queixumes:
Ciúmes tenho do seu olhar.
Quero sempre te ver bem junto a mim,
Porque te esquivas, assim, coração
De uma paixão?
O teu olhar traz alegria
Mas também traz o amargor,
Sem ele, então, não viveria
Vida não há sem dor.

Post #109

Achei isso aqui no meu guarda roupa.
Escrevi ano passado em algum momento solitário. É do dia 05/04.


Quando meu amor próprio se foi.
Naquele rio meu coração se jogou.
Não aguentou a pressão e morreu.
No rio de lágrimas que se formou.

Em meu peito se fez o nada.
E nenhum amor resistiu.
Minha boca já não lembra do beijo.
E nem do momento em que sorriu.

A tristeza tomou conta de tudo.
Do amor que foi e do que não é.
Com todo o vazio que sinto,
de viver já perdi a fé.

Nessa vida eu não aprendi nada.
Nem a mim mesmo consegui amar.
O que eu tenho agora a fazer.
É no rio de lágrimas me jogar.

Sinceridade de quem não viveu.
Que só queria ter alguém.
Nem a si mesmo conseguiu amar.
E hoje em dia, nem vida tem.

Post #108


sábado, 15 de maio de 2010

Post #107

Oi. Hoje é sábado e como de costume, meu fim de semana tá sendo bem chato. Ontem (14/05) foi aniversário de um amigo meu e, não sei o motivo, foi o dia mais legal do ano. Não foi por ser aniversário dele, sei lá.. Eu me senti tão bem, tava tudo tão mais legal... Ontem tive os quatro segundos mais legais do ano, também. Foram quatro segundos que compensaram as merdas de todo o ano.

Eu continuo a mesma coisa, mesma merda, sem mudar, sem falar as coisas... Enfim, eu não mudo nunca (ok, prometo parar de falar nisso sempre). Só tô escrevendo isso porque não tenho absolutamente nada pra fazer. NADAAA!

Bom fim de sábado pra quem ler isso aqui. Aguardem a noite, ela vai ser pior.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Post #106

"ao ver seus olhos brilharem
foi que eu percebi que te amava.
disse que te amo de verdade
enquanto sua mão segurava.

depois desse belo momento.
novamente peguei sua mão
só para sentir o batimento
acelerado do meu coração"


fiz essas rimas em tão pouco tempo que fiquei até impressionado. em menos de um minuto consegui escrever isso. não que elas estejam as coisas mais lindas ou emocionantes do mundo, dignas de reconhecimento, mas né...

hoje meu dia foi bem ocupado, mas como sempre, não sei porquê, tô me sentindo meio triste de noite. sei lá, tô até acostumado com essa coisa toda.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Post #105

Resolvi mostrar isso aqui pra quem eu realmente me importo. Peço desculpas por não ter feito isso antes, espero que não fique(m) de cara comigo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Post #104

A noite caiu com total peso.
E meus defeitos se expandiram.
As qualidades próprias que não vejo.
Para longe de mim partiram.

Esses problemas que tenho na vida.
Não desgrudam desse meu pé.
De mim não consigo afastá-los,
nem com xícaras de café.

O sono de infelicidade me infesta,
Não me quer bem nem pagando.
Essa minha solidão que me detesta
Minha felicidade foi levando.

Sou um garoto normal reclamando,
talvez não tivesse motivo pra isso.
Mas toda aquele meu amor próprio,
tomou foi sim um chá de sumisso.

Reclamo eu de barriga cheia?
É incontrolável minha queixa.
Não quero eu levar pedrada,
pois é a mocinha que assim me deixa.

Antes que me perguntes,
não há uma mocinha para amar.
Como então ela me faz sofrer?
Não sei, talvez eu goste de chorar.

Posso estar te escondendo, leitor.
O real sentimento que guardo.
Meu rosto, o espelho rejeita por pavor,
e a minha mentira tem um gosto amargo.

Post #103

Sou burro pra caralho... Acho que era só isso.

Post #102

Esqueci o que ia escrever. Acho que era algum dos textos que achei no meu caderno do ano passado que dei ao J. para ele ler hoje. Pela cara dele eles não devem ter ficado tão bons ao ver dele, mas enfim, acho que era isso que eu ia escrever.
Ou talvez eu tenha vindo dizer o quão igual a minha vida tá. Juro que algum dia eu paro de falar que minha vida tá a mesma coisa. Adeus.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Post #101

A minha noite hoje está uma bosta. Não fiquei sabendo de nada agradável, só me decepcionei, só me iludi, só deu merda, sabe? Agora, nesse #100 aí, coloquei qualquer coisa, pelo menos gostaram dele :)

Tô afim de dormir pra sempre, nunca mais acordar. Mas eu não sinto sono, essa insônia maldita só me deixa fodido da cara. Ai, caralho, que tristeza que abraça meu coração, que frio que me dá, que dor de cabeça... Ai, quanta dúvida.





Mas sempre vem um filho da puta e te diz:
"Ah, você tem tudo e está aí reclamando!"

Post #100

O post 100 será todo,
Uma coisa bem rimada.
Na vida sempre me fodo,
E dela só levo patada.

O destino brinca comigo,
Me joga pra lá e pra cá.
Em braços procurei meu abrigo,
E vi que existe a pessoa má.

Ai, se soubesses o que penso,
No meu olhar se esconde a dor.
Ai, se esse meu bom senso,
Expressasse o meu amor.

Talvez sendo outro alguém,
Eu pararia um pouco de chorar.
Pararia de ser um ninguém,
E a viver tentaria voltar.

Me entorpeço com dias parados,
Com todo domingo disperdiçado.
Não aproveitei meus anos dourados,
E nunca serei teu namorado.
Todo o amor guardado,
Poderia ter me matado.
Meu destino fica, então, desarrumado.
Amor próprio: conheci-te já estragado.
E todo amor que tive por mim,
Agora está morto e enterrado.
De mim sobrou um orgulho ferrado.
Já não sei o que é ser amado.
De angústia meu coração fica armado.
E o meu respirar mantém-se parado.
Desconfiei que aquele amor formado,
Com uma pessoa de outro estado.
Quando isso sai da boca - risos.
Me sinto, então, envergonhado.
Me sinto, então, embasbacado.
Meu coração, então, maltratado.
Meu rosto feio, chateado.
Meu cabelo, então, despenteado.
Meu olho, então, mostra que tem chorado.
Meu corpo todo, magoado.




Post #99

Resolvi trocar o visual do blogue. Aquela coisa azul, toda ... azul já tava me cansando.

Não tenho nada para contar. Tô escrevendo isso porque não tenho o que fazer e nem com quem conversar. Por algum motivo, hoje, mais ou menos... 10:00h à 12:00h, eu me senti bem. :~ Não sei o que me deu, não sei o que aconteceu, mas eu estava realmente me sentindo bem. O vento tocava meu rosto com tal leveza que me fazia eu me sentir nas nuvens, como se fosse a coisa mais incrível do mundo. Depois disso, a vida voltou a ser o que era. Foram as duas horas mais agradáveis do ano... E eu nem sei porquê.

"Ela partiu, partiu
E nunca mais voltou.
Se eu soubesse onde ela foi iria atrás
Mas não sei mais nem direção.
Várias noites que eu não durmo
Um segundo
Estou cansado
Magoado, exausto
E nunca mais voltou
" ♪

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Post #98

"Por que tenho que lembrar quem sou?"

Post #97

Estou desanimado - e a novidade? Ahm... Não tô contente com nada que me cerca, não tenho coragem de fazer nada, não sei viver normalmente, não sinto vontade de fazer muitas coisas e, pra completar a desgraça, sexta feira não haverá aula. Massa, né? Cansei de dizer nisso aqui que o ar, a terra, as coisas, a vida conspira contra mim. Eu não tenho o que escrever para vocês, meus caros, sentem e assistam a decadência me chamando do quintal. :)

Não sei, estou me sentindo meio envergonhado com aquilo que só eu sei. Vocês que dão uma lida nisso não saberão o que é. É tão íntimo, decepcionante.. mais uma vergonha que vai ficar guardada na minha cabeça e, provavelmente, não sairá daqui tão cedo. Talvez isso aconteça quando eu resolver conversar com meus pais, tomar alguma atitude ou contar aos mais próximos sobre esse blog - se for assim, vai demorar.

Não tô me importando com muita coisa, não. Tô achando isso bastante non-sense também. Acho que tô ficando meio estranho. Café, será? Não sei, acho que deveria parar de fazer muitas coisas que faço questão e ainda insisto em fazer, começar, quem sabe, a tentar fazer alguma coisa diferente. Pensar assim me entristece ainda mais, porque sei que sou incapaz de fazer coisas assim. Idiota.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Post #96

Fui deitar e comecei a pensar em umas palavras, tive que levantar para escrevê-las:



Quanta criança que agora vive
Com o peso de não poder estudar?
E quanto adulto frajuto persiste
Com a incapacidade de amar?

A vida é leve de se levar.
O ''tanto faz'' é que o penar.
Dorival gostava de no mar estar.
E eu em segredo, gostava de amar.

Já dizia o poeta que um coração
conquista-se facilmente.
É preciso sim de uma armação.
E uma coragem estridente.

Se a coragem falta ao corpo,
ele assim, é capaz de estar morto.
Com seu pequeno barco volta ao porto.
E de insatisfação seu nariz fica torto.

A banda que coisas de amor cantava,
fazia até o velhinho dançar.
E a namorada que as estrelas contava,
seu mocinho sabia amar.

Soube roubar seu coração,
assim o poeta a ensinou.
E no peso dessa linda canção,
o que era doce uma hora acabou.


Post #95

Oi.

Esses dias fiquei sabendo de uma notícia que me deixou muito triste, eu até ia comentar aqui no blog, mas eu acho que ninguém conhece, então deixei quieto. Como agora me deu uma vontade incontrolável de chegar aos 100 posts, quero dizer. No meio de abril, fiquei sabendo que um dos caras mais incríveis do mundo havia morrido. Era ele Mark Linkous, o Sparklehorse. Esse fato realmente me deixou bastante triste, pois, foi como um cara disse no last.fm - "um gênio a menos no mundo".

Enfim, minha vida ainda continua a mesma coisa, com os ímpetos de tristeza sempre frequentes, e os momentos alegres, né. Enfim... Meu jeito ainda continua a mesma merda de sempre, coisa e tal. E é isso. Não sei mais o que escrever, nunca mais escrevi nada - exceto os versos do carro. E acho que vou ficar com essa não-vontade por um bom tempo :}

domingo, 2 de maio de 2010

Post #94

Oi. Primeiro post de maio aqui no blogue.

Acho que não quero mais fazer aquela parada extraordinária que citei ali em baixo. Perdi inspiração e vontade enquanto estava ecrevendo sobre. Comecei na sala de aula, tava todo mundo falando pra caralho, mas mesmo assim até saiu alguma coisa, quando tentei dar continuidade, acabei estragando tudo... Agora, o que iria estar no blog, tá no meio do meu caderninho no meu guarda roupa.

Viajei sexta-feira - véspera de feriado. Foi um fim de semana bem legal e bem proveitoso, enfim! Na ida, no carro, andei escrevendo alguns versos que ficaram bem legais, até... Mas não sei, ficaram iguais, melosos como sempre, sabem? Aí acabei amassando os papeis (com as mãos, tá?) e jogando fora. Fiquem tranquilos, não sujei a estrada e nem os matos, esperei chegar para jogar em um lixinho, hihi.

Pois bem, espero que o maio de vocês seja melhor do que o meu, onde eu não vou conseguir um gato e nenhuma mocinha vai se declarar para mim. Beijos!