domingo, 30 de agosto de 2009

Post #14

SIGUR RÓS


Sigur Rós é uma banda islandesa de post-rock, com elementos melódicos, clássicos e minimalistas. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous", ou ['sɪɣʏr rous] no Alfabeto Fonético Internacional. A banda é conhecida pelo seu som etéreo e pelo falsete do vocalista, Jónsi. Alguns de seus contempôrâneos são Múm e Amiina, ambas surgidas da mesma cena criativa e vibrante do post rock da Islândia.
O reconhecimento internacional veio com o Ágætis byrjun.
A boa reputação do disco foi se espalhando pelo mundo nos dois anos seguintes. A crítica aclamou-o como um dos melhores álbuns de todos os tempos, comparando a banda com gigantes da música.
Até agora, estima-se que a banda tenha vendido mais de 2 milhões de discos no mundo todo.



Ágætis Byrjun - 1999


1. Intro
2. Svefn-g-englar
3. Starálfur
4. Flugufrelsarinn
5. Ný Batterí
6. Hjartað Hamast (bamm bamm bamm)
7. Viðrar Vel Til Loftárása
8. Olsen Olsen
9. Ágætis Byrjun
10. Avalon

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sábado, 29 de agosto de 2009

Post #13

Hoje eu conheci uma guria. Não que isso seja a coisa mais maravilhosa dessa vida, não que seja algo que eu vou me lembrar com meus 63 anos de idade, não que isso tenha sido de suma importância para os meus outros dias de vida... Mas ela era tão bonitinha que deu vontade de relatar isso aqui. Ela é amiga da prima do meu amigo, elas fazem teatros juntas. Ela tem namorado, soube disso depois de ver o Orkut dela com o meu perfil. Não que isso vá mudar algo pra mim, não que isso seja algo vital. Afinal, eu nunca mais vou voltar a vê-la, sabe? Nem faz diferença. Conhecer pessoas nunca foi o meu forte mesmo. As pessoas que eu conhecia pela internet quase sempre são aquelas que eu rezo pra não encontrar na rua. Sou mais legal virtualmente. Sou simpático, eu sei disso, basta ter paciência comigo e saber lidar com o meu jeito todo fechado de quem fala baixo.

Post #12

Acho que eu não sei mais escrever. O que eu escrevo hoje em dia me parece sempre muito igual ao que escrevi ontem, que também se parece muito com o que escrevi anteontem, que é bem igual ao da semana passada. Isso me deixa meio triste, parece que a minha imaginação se esvaiu ou que ela nunca esteve comigo. Isso não pode ser algo que vem e vai toda hora. Uma hora tenho outrora não.
Quando eu sinto vontade de escrever nunca me vem nada na cabeça, parece que eu sempre estive com ela vazia, pensando em nada. Já quando estou de bobeira, sem querer fazer nada, não pensando em nada... me vem a tal da maldita inspiração. Da onde é que isso vem? Se for levar em consideração que as coisas que eu escrevo são romanticas e tristes, ao mesmo tempo ou não, eu não faço idéia de onde tiro tanta inspiração. Não sei nem se essa seria a palavra certa pra definir isso que me vem. É tipo a luz que ilumina o cego, como se ele aprendesse a enxergar, do nada, sem querer, sem a intenção de fazê-lo. Tô achando esse post a coisa mais ridícula e idiota que eu já tive a pachorra de escrever. Não aguento ficar fazendo essas coisas por muito tempo, parece sempre que não está saíndo boa coisa ou que o texto está ruim. Eu devia inventar alguma história novamente...
Mas parece que mais uma vez a inspiração me fugiu.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Post #11

Minha balança está ativa novamente. O conflito existencial entre o real e a fantasia de novo à tona. Não sei. Parece que tudo o que eu queria um tempo atrás está vindo carregado de coisas agora, só que eu não faço mais tanta questão disso, não faço mais questão de ter isso, entende? Era pra ser algo bom. Até certa parte é sim um algo bom. Saber que alguém gosta de você é uma coisa maravilhosa, você se sente nas nuvens, se sente querido e tudo mais (não no sentido da amizade, tá?).

Porém, sabe quando você está se sentindo alguém meio xôxo e triste mesmo acontecendo algo bom? Então, é o sentimento de ter e não saber desfrutar. Sou assim e vivo isso agora. Surge guria atrás de mim na hora que não precisa. Não que eu tenha quem amar, mas... mas... sei lá, não precisava. É como se ela viesse e roubasse a minha solidão. Eu devia ficar feliz por isso. Afinal, sempre é bom ter uma guria, um amorzinho, nem que seja repentinamente, assim... pertinho de ti, não é? Mas eu só dou mancada e aquela história de machucar alguém sem querer volta a acontecer. Eu sinto algo diferente quando tô perto de um certo alguém. Não sei bem o que é, afinal, eu nunca namorei, sou virgem e beijei duas gurias na vida (mancada vai ser rir disso, hein). Mas enfim, parece que é o que eu quero, nem que seja só um pouquinho... O chato disso, é a minha incerteza me fazer machucar sem querer outra pessoa. Não sei... É como ter mil colheres e querer um garfo. É muito confuso.




Pras pessoas que um dia lerem isso aqui (fora a Natália, né) se quiserem saber o que eu ouço é só me adicionar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Post #10

Sou o moinho do mundo.
Sou o peito vazio.
Sou a rosa que não fala.
Sou a senhora tentação.
Sou as cordas de aço.
Sou a cor da esperança.
Sou a ciência e a arte.
Sou o fim de estrada.
Sou o silêncio do cipreste.
Sou o amor evitado.








E o Cartola é o gênio maior.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Post #9

Sou alguém que tem amigos. Não vivo sozinho quando o assunto trata-se de amizades. Amo-os com todas as minhas forças porque são as pessoas que eu sei que estarão comigo nos momentos de dificuldade. Alguns conheço há dez anos (eu tenho dezesseis), outros a data não é tão extensa, no máximo-no máximo dois anos. São as pessoas que eu mais prezo na vida depois do meu pai e minha mãe. Mas o foco desse texto não são os amigos que tenho, mas sim, o amigo que um dia eu tive.

Conhecemo-nos numa tarde gelada de domingo. Cumprimeitei-o e fomos ao shopping, apesar de eu não gostar muito desse tipo de coisa. Depois fomos comer alguma coisa numa lanchonetezinha que era o ponto dos meus amigos (velhos e novos), daí em diante a gente ficou amigo e começamos a conversar. Ele era bem parecido comigo. Eu gostava dele, era amizade mesmo. O tempo foi passando e eu fui mudando, e por ventura, ele sofria do mesmo que eu, falta de coragem, um vazio repentino e cair nas redes de pescadoras de mares distantes. Escreviamos. Conversávamos em prosa. Falávamos das gurias e davamos risada, hahahaha. Era legal. Legal mesmo. Até que um dia, isso acabou de uma maneira meio esquesita. Meio desagradável que não quero contar aqui.

Foda-se. Hoje não faz mais diferença. Busquei por muito tempo a amizade dele de volta, mas de nada adiantou minha insistência. Hoje, é só uma das minhas doces e amargas lembranças.

Post #8


Owen - I Do Perceive.


Não acho exagero nenhum achar que isso é realmente uma coisa genial. Owen é o projeto solo acústico do cantor e compositor Mike Kinsella que já fez parte de bandas como Cap'n Jazz e American Football.

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Créditos à comunidade do orkut.

Post #7

''Arena canta e o Tricolor dança. A experiência domina o pipoqueiro''

domingo, 23 de agosto de 2009

Post #6

Confronto de certeza vs. incerteza. Querer vs. não querer. Desejar vs. rejeitar. Nada fora do normal, afinal eu nunca sei o que quero mesmo. Só sei que por um lado isso me motiva, não sei bem o motivo disso, mas faz eu me sentir um pouco mais aceitável... Não sei bem se essa é a palavra certa, mas enfim, faz eu me sentir um não-eu. Por outro lado, parece me afastar às vezes do que eu acho que realmente quero. Muito confuso tudo isso. O que eu mais quero agora, dois minutos depois pode tornar-se a coisa que eu nunca faria na vida. E é nessa balança que eu vivo todo dia. Entre o querer e o rejeitar. Quem vê até pensa que eu sou alguém manipulador. ''eu quero''/''eu faço'', mas nem, eu só não tenho a capacidade de escolher o que será bom pra mim. Talvez isso se deva ao fato de eu achar que fazendo tal coisa eu acabe me fodendo. Esse medo me prende num quarto sem porta nem janela.

Post #5

Tenho a impressão de que antes tudo fazia mais sentido, era tudo mais real, mais alegre, mais legal, fascinante, incrível! Eram momentos únicos os que passava junto de ti. Não era como viver nesse mundo normal, cheio de gente normal, sabe? Era um mundo nosso, em que tudo era de nós para nós mesmos,era  recíproco, o amor, o toque, a amizade, tudo! Não era onde eu existia, simplesmente... Era onde eu vivia. Não, isso não explica. Mais do que viver... Lá, era onde existia vida, era onde eu gostava de estar, só por estar ali com você. Cada momento, cada segundo parecia valer a pena. A vontade de estar, o gosto por estar era enorme, era o que me satisfazia, sabe? Sei lá, parece que só fazia eu esquecer essa vida de merda que eu levo.

A chuva tinha mais gosto quando apertava a tua mão. Aquele frio... ah, o frio não era frio, você fazia ele sumir com o calor do teu abraço. O seu sopro era o meu vento no rosto e sua mão o lenço das minhas lágrimas tão sofridas por tão poucos motivos, isso quando não se juntavam às minhas, pelo ato de amar, pelo afeto! Você era eu, era um espelho. Não por fora, mas por dentro. Você era a minha alma. A sua voz soava feito uma sinfonia. Era uma orquestra afinada em que o público era eu, o único espectador, sempre só eu... só eu. Sem falar dos olhos. Ah! Que olhos eram aqueles? Eram grandes e brilhavam quando você sorria. Sentirei saudades daqueles olhos. A boca delicada, sem vaidade, nua e simples. Porém macia, doce,
a coisa mais bonita que eu já vi na vida. Acima das orelhas, óculos que se escondiam por entre seus belos cabelos vivos, na altura dos ombros. Sentirei falta desse cabelo que eu acariciava enquanto você dormia no sofá durante algum filme bobo que aquela TV inútil nos transmitia.

Mas como, infelizmente, tudo tende a acabar um dia, como inevitavelmente isso terminou. Talvez não seria tão dolorido pra mim quanto foi. Sei lá, ao invés de você, poderia ter sido eu, não é? Talvez não seria o melhor para todos, mas com certeza seria o melhor pra mim, afinal, você sabe se virar, você sabe fazer as coisas sem o apoio de um outro alguém. Já eu... porra! O que sou eu? De que sou sem você aqui? Pra que sirvo sem você aqui? Sou só um enfeite esquecido dessa casa vazia e triste, sem vida. O enfeite mais ridículo da casa, o mais preto e branco, o mais infeliz. Fiquei sozinho, desacorçoado, sem rumo, sem vontade. E o que sobrou nesse mero corpo que apenas existe, não mais vive, agora só existe? Nada. Foi isso que sobrou de mim. Não faço mais questão de ser alguém, de viver perdi a vontade também. Nessas linhas, junto às lágrimas que não secam, fica alguém triste, sem a menor vaidade, isolado no buraco, sozinho num canto gelado, que dou o nome de saudade.

Post #4

Sabe, tem vezes que eu estou como sempre, quieto
sem muitas declarações no cotidiano, aí me deparo
imaginando coisas futuras, ou lembrando de coisas
que um dia aconteceram comigo. Num dia desses,
me peguei lembrando do dia em que te conheci.
Lembrei do frio na minha barriga, lembrei do meu nervosismo,
lembrei da.. felicidade que senti na hora, o meu coração
palpitava, parecia que ia explodir ou sair pela minha boca.
Nunca tinha sentido isso com alguém.
Foi uma sensação única, um momento único, foi como
uma resposta a todas as minhas perguntas, foi como
o remédio das minhas dores ou a cura para minhas doenças.
Eu fiquei tão perplexo com meus sentimentos, eu não sabia
se o que eu sentia era ruim ou bom, era benéfico ou não,
se iria me fazer melhor ou não... mas foi tão bom na hora
que eu nem me importei com o que vinha depois.
Comecei a te olhar e a te devorar com meus olhos.
Eles eram como um chacal e você a presa indefesa.
Não desgrudavam de você, eram feito bebê e mamãe,
se você fosse a um lugar onde eles não conseguissem
ir também, eles ficavam tristes, faziam birra e choravam um monte.
Comecei a decorar os seus movimentos. Sabia tudo de cór e salteado.
Tudo bem, nunca havia trocado um ''oi'' com você, mas você
era a minha obra-prima, era minha maior criação... a minha alegria...
e você nem sabia disso, nem imaginava que um qualquer era
tão apegado a ti sem ao menos te conhecer.
Havia certas coisas que eu só fazia porque eu ia
me deparar com você. Certo lugar em que eu ia
com má vontade, passou-se a ser o lugar em que eu mais
queria estar, só porque eu sabia que você iria estar lá.
Quando não estava e meus olhos não te viam... era só
mais um dia perdido, igual a tantos que já tive na vida.
Por que tudo isso? Alguém é capaz de me explicar
o que é isso que me corrói? É um tipo de força que me
quebra por dentro, que me toma por completo e que
me deixa na defensiva. Não tenho chances contra ele,
então... simplesmente me entrego e deixo levar-me.
Você me chamava a atenção cada vez mais.
Era só você fazer qualquer coisa boba que eu pegava-me
sentindo o peito cheio e dando um suspiro,
igual a esses de cinema em filminho de romance.
Eu te seguia. Meu coração aflito e cansado de tomar
tanta porrada, ascendeu à minha cabeça e se alojou
junto aos meus olhos. Dali, via tudo o que eles viam.
Assim, me guiava pelos caminhos que você sempre ia,
fingindo estar no caminho de sempre, mas com o propósito
de que meus olhos a visse, assim, traria um pouco de paz
ao meu coração. Coração ambicioso.
Eu não entendo nada disso. Não sei se é o certo a pensar.
Ando por aí e tu estás a me guiar. Não sei se isso é bom.
Mas eu gosto de sentir. Todo gesto mínimo teu, era o que
me fazia sorrir. Deveria eu fazer um favor a mim mesmo.
Talvez te conquistar com uma reles flor. Fazer você sentir
o que sinto. E em você repousar meu amor.

Post #3

Já tive meus meios de comunicação em que eu era o centro das histórias. Abandonei-os. Não via mais nenhum sentido em escrever coisas aleatórias para pessoas que nunca iriam ler. Voltei. Deu vontade de fazer as mesmas coisas de antes. Antes que eu digo... Sei lá, três meses atrás. Era um fotolog que eu postava fotos de musicos e junto de cada foto postava histórias da minha vida que eu não teria culhão para contar para outra pessoa, se eu desse azar alguém apareceria lá e lia. Mas aí os artistas foram acabando e junto das fotos, minha vontade de escrever se esvaiu. Puft!
Sou alguém que muda rapidamente de humor. Anti-depressivos contra isso não me causam efeito. É inútil. Gosto de falar essas coisas, geralmente ninguém lê mas é uma forma de eu soltar o que tem me sufocado e apertado o meu pescoço. Parece que é um peso que sai das minhas costas. Sou tímido. Não consigo conversar isso com uma pessoa. Sinto medo e insegurança. Não sei o motivo, juro. Deveria perder o medo de conversar com pessoas novas. Não arranjo namorada e me sinto sozinho. Sou romântico. Mas né, sou meio torto para esse tipo de coisa, hahahaha! De tão fraco que sou quando se trata do assunto, só consegui me apaixonar por internet. Achava isso impossível, mas não, provei desse veneno. O mais idiota é que elas eram sempre de outra cidade, isso me fazia sofrer um pouquinho mais.

Post #2

Vem cá, caro leitor. Olhe-me.
Quero só que não me reprima.
Aprecie minha decadência.
De não poder completar a rima.

Uma parte de mim partiu.
Sem destino que eu conheça.
Deixou-me só uma carta fria.
Me pedindo para que a esqueça.

Hoje me pergunto ''onde errei?''.
E ''qual mal foi esse que eu fiz?''.
Não entendi a razão da partida.
Se o carinho teu foi o que eu quis.

Desamparado agora me encontro.
E a lágrima desce o meu rosto.
Na memória ficou a alegria.
Mas no coração ficou o oposto.

De fato éramos bem ligados.
Apesar de não sermos iguais.
Com base nos fatos apurados.
O meu erro foi te amar demais.

Post #1

Sempre gostei dessa coisa anônima. O anonimato me conforta. É quase o lugar em que mais gosto de estar. Me esconder das coisas é meu dom maior. Deixar pistas e errar com isso é meu esporte favorito, mesmo não sendo o que gosto de fazer. Machucar alguém indiretamente é meu ofício, mesmo que eu não queira. Eu toco levemente nas coisas e elas quebram. Sou desajeitado. Cobiço as coisas como gato cobiça peixe. Quando consigo, desisto quase sempre. Talvez esse seja minha atividade favorita. Me apaixonar facilmente é minha paixão. Não que seja o que gosto de fazer, mas acabo fazendo... Sem querer, mas faço. É inevitável. Sou ímpar. A única besta existente que consegue fazer tanta bobagem em um curto espaço de tempo. Filmes de romance me acalmam. Os meus filmes favoritos são de romance. Talvez eu seja alguém especial para alguém, eu só não sei aproveitar isso. O drama é o meu cinema na vida real... Só que na maioria das vezes o final não é feliz ou bonito. A incerteza é meu melhor aperitivo que há em minha cozinha. A incapacidade de fazer alguém feliz é meu prato principal. Engulo amargamente, como se quisesse cuspir. Mas como bebê que recusa remédio e o toma, engulo com remorso futuro. Talvez eu seja desprezível. Não faço por merecer. Talvez um pouquinho, mas juro que não é minha intenção. À todos que, subliminarmente, machuquei, minhas mais sinceras desculpas.