segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Post #50

Outra noite que se vai.
E novamente fiquei na mão.
Do meu olho a lágrima cai.
Ao ficar de novo em solidão.

Desconheço o calor de outro alguém.
Fez-se gelo o meu coração.
Vivo eu, sozinho, sem ninguém.
Vivo eu, sozinho, em solidão.

Sento-me sempre num lugar escuro.
Onde parece confortar-me o chão.
Lá, me sinto alguém mais puro.
E ainda assim tenho comigo a solidão.

Nada parece curar minha dor.
Em qualquer lugar que eu vá,
não encontro atenção.
Refletido fica,
em minha cara de amador.
Minha dolorida e total solidão.

Post #49 - Homofobia

Onde está a coerência na hora de julgar um homossexual?
Por que é tão difícil aceitar a idéia de pessoas do mesmo sexo se gostarem? Isso não é amor? O amor é proibido? Eu só queria saber isso.

Uma amiga minha levantou uma hipótese bem relevante a respeito de homofóbicos: são só pessoas que têm medo de se assumirem gays. Uma bicha inrustida, no popular. Têm medo de serem discriminadas e não possuem caráter sulficiente para expôr a sua real vontade.



Vocês não precisam serem gays para terem a cabeça aberta.
Sejam corretos e livres de preconceitos, sendo gays ou heteros.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Post #48 - Sono!

Hahahha, chega de escrever.

Eu escrevo quase sem olhar pro teclado e sem consultar a minha cabeça. Como se eu não pensasse e meus dedos escrevessem sozinhos. Mas agora, eu tenho sono, está tarde e meus dedos doem de tanto jogar video-game (lê-se ''PES 2010'').

Então é isso, uma beijoca pra quem ler
(agora que eu sei que tem alguém que lê)

Post #47

Eu acho que reclamo de barriga cheia às vezes. Eu tenho meus amigos, eu faço amigos, eles gostam de mim (espero) e eu ganhei um video-game. Eu mantenho a política de que eu preciso de duas coisas no momento: um gato e uma namorada.
Antes eram três, mas eu ganhei meu video-game, hehe :~

Internet me cansa às vezes, acho que foi daí surgiu a necessidade dessas três coisas. Orkut e msn são muito pé-no-saco de vez em quando, mas aí eu consegui uma delas. Tudo bem, não consegui a mais importante que era a namorada, mas uma amiga minha diz que com o tempo aparece... O que eu acho meio difícil acontecer comigo, porque sou tímido e feio.

Eu quero o gato porque faz tempo que não tenho um bichano, um chameguinho peludo dentro de casa... Eita bichinho mais bonitinho esse tal de gato. :~ Melhor animal pra sempre, com certeza! Seria muito bom ter um aqui em casa. Nada de raça, pode ser vira-lata mesmo... Se mamãe deixasse, eu adotaria um. Adotar é mais bonito que comprar.

É.. é, ela não deixa, ela acha que gato só sabe estragar sofá. Mas não tem problema, um dia, eu terei as três coisas juntas... Eu espero.


Post #46

Oi :)

Não sabia que alguém realmente lia meus posts. Achei que esses duzentos e tantos visitantes eram apenas eu, olhando meu próprio blog toda hora pra ver alguém tinha comentado. Obrigado a quem perde preciosos minutos lendo as coisas que eu escrevo. Obrigado mesmo!
Não imaginei que esse blog chegaria um dia aos 46 posts!

Enfim, esse postzinho é só pra agradecer mesmo ^^

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Post #45

Olha eu sumindo mais uma vez. Legal né? Bem, na verdade tanto faz.

Ou acho que... bom, enfim. Pelo menos alguém lê esses posts ridículos.

X X X

Não finja se importar comigo.
Ficarei feliz se você parar.
Não finja agora ser meu amigo.
Desse jeito um dia vai me magoar.

Coisa que muita gente já fez.
E que outras mais ainda farão.
Se quer agora a sua vez.
Despedace já meu coração.

Já não sinto vontade de continuar. (caralho, que clichê)
Talvez eu seja alguém melhor distante.
Onde não me machucarão, onde vou continuar.
Ter, quem sabe, paz por um instante.

X X X

De fato eu ando meio... digamos... ''cansado''. Não sei nem mais rimar palavras fáceis como ''continuar''. Acho que nem pra fazer rimas eu sirvo... Não que um dia eu tenha servido, mas enfim... Acho que hoje, estou mais inútil do que jamais estive. E é isso. Beijos de quem não sabe se vai estar aqui amanhã.





terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Post #44

Feliz dezembro pra você, leitor de mentirinha.

Post #43

Me sinto como se a cada segundo que passasse, eu estivesse mais afundado num pântano sem fundo. Não é nem mar, no momento, tô sentindo que não valho nem a beleza de morrer afogado em um mar. Parece que a cada minuto, um sinal de que sou idiota é refletido para que todos possam ver. Cada dia que passa, me faz perceber como seria legal se eu fosse alguém diferente de quem eu sou, cada dia assim mostra como é sem graça ser quem sou eu. A história se repete todo dia, e hoje, não consigo me imaginar acordando amanhã.

Não fui pro colégio porque estava com medo de apresentar meu trabalho, tem cabimento? Acho que não pode existir alguém mais fútil do que eu. De fato, não me sinto bem. Me sinto apático e melancolico. Uma melancolia tão avassaladora que não me importo mais com o que está acontecendo, ou pelo menos finjo que não me importo. Sei lá, do jeito que as coisas estão, não me importo com bastante coisa ultimamente... Ou pelo menos finjo que não me importo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Post #42

Não sei. Eu me sinto meio falso de vez em quando, quando eu estou nos lugares junto das outras pessoas, e elas estão todas sorrindo e fazendo brincadeiras, e eu nunca mostro o que realmente estou sentindo com medo de que seja discriminado, ou algo do gênero... Tipo, ser xingado ou ser hulmilhado com discursos forçados e ensaiados como ''há muitas pessoas que dariam tudo para estar no seu lugar'' e coisas do tipo. Vão à merda! Se não entendem o que se passa na vida do cidadão, não venham dar uma de salvador da pátria e fingir que se importa com os outros.

Isso na verdade, é uma coisa que me irrita bastante. Segue abaixo, nove passos básicos para você conseguir ser um pacifista/igualitário/libertário de internet:

Primeiro passo: Coloque fotos no seu álbum do orkut com crianças da África passando fome ou usando um chinelo feito com garrafas pet.
Segundo passo: Escreva uma legenda bem tocante, mostrando o quanto você se interessa com a situação do povo pobre africano.
Terceiro passo: Continue comendo seu Mc Donalds enquanto seu computador está desligado.
-
Quarto passo: Diga para todos através do seu ''visão política'' do Orkut que você é ''libertário ao extremo''.
Quinto passo: Escreva frases do tipo ''vamos conseguir!'', ''igualdade para todos'' e chame alguém de viado quando essa pessoa fizer algo que desagrade você. Exemplo: ''Pára com isso, sua bicha!''
Sexto passo: Construa falsidades perante sua amizade com um homossexual (Nerds Attack!); Finja que aceita mesmo não conseguindo compreender.
-
Sétimo passo: Seja um machista inrustido, querendo a igualdade entre sexos mesmo chamando uma mulher de vadia.
Oitavo passo: Seja hipócrita o bastante para conversar com uma guria e chamá-la de prostituta para seus amigos machões.
Nono passo: Faça sua namorada de empregada, afinal, ela te ama e faz tudo por você, não é mesmo?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Post #41

E novembro costuma ser o mês mais bonito do ano todo, e quinta feira ser o dia mais bonito de todos também... Mas hoje, uma quinta feira de novembro, tá sendo exatamente a mesma merda que o resto dos outros dias e meses. Posso me arrepender disso, mas quero que esse novembro se foda!

Post #40

Oi.

Andei distante novamente, eu sei... Foda-se, aposto que não passam de três as pessoas que realmente dão uma lida nisso aqui... Se bobear, nem chega no três. Ainda não sei porque vivo escrevendo nisso aqui, me sinto compromissado com isso, mas enfim...

Viajei semana passada, foi o fim de semana mais legal que já tive, sem dúvida :~ Fui pra São Paulo no sábado (21/11) e pra Indaiatuba domingo (22/11), foi legal, conheci umas pessoas novas e uns amigos de internet. Adorei mesmo!

Mas não sei, isso era pra ter me feito feliz, mas voltei pior do que fui. Sabe? Não... claro que não sabe. Parece que eu morri de vez por dentro, ninguém mais fala comigo no msn (hahaha), acho que quem caçou isso fui eu, evitando novamente, de maneira fria e ingrata a reisder, de falar pouco com as outras pessoas... Me passei até por grosso sem perceber, massa né? ;D

Agora, quinta feira à noite, ninguém falando comigo e eu ouvindo a trilha sonora da Disney. (Canção dos Gatos Siameses (A Dama & O Vagabundo)), o curioso é que gosto disso, acho que por ser meio (muito) nostálgico! Mas, sei lá.. acho que tudo o que eu queria era uma mocinha :~

domingo, 15 de novembro de 2009

Post #39

Contra o vento hoje caminhar.
E senti-lo bater no rosto.
Regredindo é a maneira de andar.
Com a vergonha mesclada ao desgosto.

Pelo vento ser carregado ao céu.
Esquecer de tudo que aprendi na vida.
Escorregar no meu próprio fel.
Sentir, novamente, a dor da minha ferida.

A chuva cai e meu cabelo é molhado.
Na vida que deixo faltou um pingo de amor.
A dor de não ter sido o teu amado.
Fez de mim um pobre leigo sofredor.

sábado, 7 de novembro de 2009

Post #38

Outro copo de vodka cá.
Para que possa mudar meu estado.
Outra pessoa chorando lá.
Não faço nada, fico parado.

O choro escorre nos olhos da morena.
Ao ver o seu amado deitado.
Foi-se jovem numa noite serena.
Não faço nada, fico parado.

A mãe vê a filha grávida.
Bota culpa no genro tapado.
Vê sua filha morta e pálida.
E eu não faço nada... Fico parado.

No meio dessa cidade nojenta.
Há tanta criança pedindo um trocado.
Dificuldade esse povinho enfrenta.
E eu aqui... Só fico parado.

Dei-me conta o quão inútil sou.
Cansei de aqui parado estar.
Um lugar longe, é pra onde eu vou.
Agora devo ir, deixe-me andar.

Mudei o rumo da viagem.
Tornei-me agora engravatado.
Ganhar dinheiro é uma bobagem.
Pois basta só ficar parado.

Noite

Alguém por favor mate a noite.
Pensamentos obscuros ela contém.
Alguém, rápido, mate essa noite.
E por favor, o meu dia também.

Essa noite aperta a alma.
Não deixa feliz o cancioneiro.
Alarma toda moça calma.
Faz suicidar-se o pistoleiro.

Alguém por favor mate a noite.
O lado do dia escuro.
Alguém, rápido, mate essa noite.
Mate também meu coração impuro.

Essa noite não chama o bem.
Gosta mesmo é do grito de dor.
Essa noite não ama ninguém.
Pois nessa noite não existe amor.

Alguém por favor mate a noite.
O lugar onde menos quero estar.
Alguém, rápido, mate essa noite.
Se não terei eu que me matar.

Post #36

Acho que nunca tive tanto medo do tédio como estou tendo agora. Nunca me pareceu uma coisa perturbadora nem nada aquilo que falam, mas agora estou sentindo o peso que é não ter nada para fazer. Estou escrevendo esse texto invisível para tentar afastá-lo um pouco de mim. Talvez eu não consiga, não sei se vou conseguir chegar ao fim desse texto.

Aconteceu uma coisa bem legal comigo esses dias atrás. Não quero falar o que foi, ninguém vai ler mesmo e isso está bem do jeito que está.

BEIJOS PRA QUEM UM DIA REALMENTE LER

domingo, 1 de novembro de 2009

Post #35

Eu deveria ocupar a minha cabeça, acabei de dizer isso para um amigo meu, ocupando a cabeça não sobraria tempo para ser pessimista. Seria mais fácil e mais legal de levar uma vida normal, sem todas aquelas preocupações que me rodeiam. Mas ao mesmo tempo eu penso que, ocupando a cabeça, não vai mudar nada. Porque... eu sou mestre em caçar coisas ruins para pensar, entende? E além de tudo, eu me prejudico e sei disso, o que dói mais ainda.

Uma vez, eu consegui uma bolsa num curso de informática quando eu tinha treze anos. Era legal, se eu não fosse tão eu, teria continuado. Parei porque não conseguia me interagir... pode? Acho que a timidez nunca me atrapalhou tanto na vida. Queria poder desvendar esse mistério, por que será toda essa coisa fechada? Que vontade de estourar meus miolos ou me entupir de remédios e dormir pra sempre. Eu não sirvo pra nada. Isso é um fato.

sábado, 31 de outubro de 2009

Post #34

Me dei mal outra vez. Me conformei com esse meu jeito errado de fazer qualquer coisa. Não quero escrever mais do que isso, acho que estou cansando de escrever pro Gaspar.

domingo, 25 de outubro de 2009

Post #33

Eu poderia encerrar o blog aqui mesmo.
Gostei muito do que fiz no 32. :~
Mas não o farei, sei que meus seguidores invisíveis iriam ficar tristes.
Vocês ainda vão ler muita coisa minha, felizes, ou, provavelmente, infelizes.

Post #32

Deu vontade de fazer uma rima.
Há muito tempo que não penso nisso.
Por essa estrada desviei-me da minha sina.
E à tristeza tornei-me submisso.

Não sei se a acentuação está correta.
Mal sei as teclas que estou digitando.
Sei que contigo minha vida estaria completa.
E queria poder dizer que eu estou te amando.

Confuso fico de não saber o que dizer.
A voz me escapa e me torna incapaz.
Me sinto um besta por não saber o que fazer.
Fico preso à uma melancolia voraz.

Por aí continuo a vagar.
Pensando quando criarei coragem.
Na caminhada, pegar-te e a carregar.
E te colocar dentro da minha bagagem :3

A cipreste que dá-me hoje a mão.
Sairá para que você possa vir.
A tristeza que habita o meu coração.
Partirá quando a tua boca sorrir.

~

Esse foi meu joguinho de rima.
Escrito em apenas três minutos.
Daqui de baixo até lá em cima.

De fato, inverti a ordem.
Quem manda no blog sou eu.
Posso colocá-lo na desordem.

Essa última rima foi muito pobre.
Desculpe-me pela barateza. (é, tipo Dom Casmurro)
E só para completar a rima: cobre.

Post #31

Se tem alguma coisa nessa minha vida que me deixa mais triste do que não poder dizer a verdade a quem queria, é não conseguir dormir. A insônia é uma parte de mim desde sempre. Sempre foi assim e pelo jeito sempre vai ser. Me sinto meio bobo falando isso para você, caro leitor imaginário, mas eu realmente fico bem triste em não poder dormir. Sabem aquela comunidade do orkut dizendo ''Só sou feliz enquanto durmo'', ou algo assim? Então... comigo acontece o mesmo, apesar de eu dormir muito pouco. Sou menos feliz do que muita gente que se acha não-feliz.
Será que dormindo alguma coisa iria mudar no meu cotidiano? Eu me sinto mais feio, minha pele é feia, meus olhos são feios, minha aparência é medonha. EU sou feio. EU! E como hoje em dia, a beleza fala mais do que o eu te amo, fico eu, de novo, carregando na minha bagagem uma pilha de coisas indesejadas, com a cipreste caminhando lado-a-lado, seguido de perto pela névoa mais densa que possa existir. Quando se é bonito por dentro, você é o feio. Quando se é bonito por fora, você tem todos aos seus pés.

sábado, 24 de outubro de 2009

Post #30

Conheci-te em um momento inusitado.
Percebi tão cedo que te queria para mim.
Foi-se tão rápido e fiquei amargurado.
Descobri ali um amor longo e sem fim.

Bela estranha, quem és tu que me cativou?
Onde encontrarei sua imagem novamente?
Bastou um sorriso. Pronto, me conquistou.
Sentirei-me relevante e feliz, certamente!

Que força será essa que me consome?
Nada estranho eu só de seu rosto lembrar.
Vendo a tristeza de não saber o teu nome.

Apaixonei-me por alguém feito de vento.
Dói muito não ter a quem amar.
Fico eu acompanhado do meu sofrimento.

Post #29

Venho cá pedir desculpas aos meus leitores imaginários por estar tão ausente assim. Queria poder explicar, em três passos, o porquê do sumiço:

1) Acho que tudo perdeu a graça. Não digo tudo-tudo, mas parte do tudo. Grande parte do tudo. Nada faz mais muito sentido para mim, me desiludo toda hora e isso me machuca. Me descubro cada dia mais, mais imbecíl, hehe.

2) Vi que entre o querer e a imaginação, há um rio enorme separando. A ponte não existe, mas faz-se facilmente conversando. Não tenho o dom da voz, contudo, fico sozinho desse meu lado do rio.

3) Nunca me senti tão inútil. Isso parece mentira, mas não é, eu realmente não sei o que estou fazendo no mundo nesse exato momento. Não sirvo de estímulo pra alguém, não sou a razão de viver de ninguém, não sou o que eu queria ser... Não vou ser o que quero ser. Aliás, não sei ao certo o que quero ser.

Caso eu suma mais um pouquinho, tentarei encontrar mais três desculpas furadas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Post #28

Toda e qualquer pessoa na vida precisa de música. A música move todos. Move os pensamentos e sentimentos de muitos. Cá trago agora, as músicas que gosto, o que ouço, o que eu realmente amo.


Gosto de indie, singer-songwriter, acoustic, rock e folk, incluindo:
Cartola, Elliott Smith, Bright Eyes, Low, Los Hermanos, Pedro the Lion, American Football, Owen, The Smiths, Frank Sinatra, Sigur Rós, Tiê, Joshua Radin, Chico Buarque, City and Colour, Ludov, William Fitzsimmons, Elis Regina, Angus & Julia Stone, Kind of Like Spitting, Joan of Arc, Copeland, Mineral, Pequeno Céu, Rivulets, Matt Skiba, Colossal, Smog, Rocky Votolato, Sempremaio, Television, Bedhead, Amnese, Andrew Bird's Bowl of Fire, [Art].Ficial., Lacunas, Radiohead, Jeff Buckley, Iron & Wine, The Appleseed Cast.

Me adicionem no Last.fm

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Post #27

Ando meio longe, eu sei. Nada mudou desde o último post até aqui. Não sei, parece que tanta coisa mudou e eu sinto falta de algumas coisas, ou não. Não vejo se faz diferença mais nisso tudo. Acho que era tudo uma fase, uma fase. Só uma fase. Tudo está meio confuso, parece que tudo muda todo dia, mas na verdade nada muda. O que muda sou eu. Situação totalmente complicada.

Voltei com a minha dificuldade para dormir. Parece que os fantasmas voltaram. Digo isso a todo post, justamente porque tudo está como está. Ou não.

Faz frio de uns dias pra cá. Não lá fora, nem aqui dentro, mas AQUI dentro. É o pior frio que possa existir, o frio do vazio, o frio da insegurança, o frio da vida, o frio da realidade, o frio... O frio.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Post #26

Cartola

Agenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) foi um compositor, cantor e poeta brasileiro.

Era um dos sambistas que compunham a velha-guarda da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, sendo considerado o responsável tanto pela escolha do nome, como das cores adotadas pela Escola (verde e rosa).

Essa música é ''Peito Vazio'' e é uma das mais perfeitas músicas que fazem parte dessa minha vasta biblioteca musical. Ouça!

Post #25

Me deparo novamente com a face virada pra tudo aquilo que sempre temi na vida. Os medos que haviam me dado um momento de paz, voltam com sangue nos olhos, me ameaçando e me fazendo, novamente, refém dos maus pensamentos. Parece que tudo o que era bonito, de uma hora para outra tornou-se feio. Ficou escuro o que era claro e coisas leves voltaram a machucar. Talvez seja só a visão errada do meu belo e cruel pessimismo. Isso me derruba, me deixa sem saída.

E agora, em meio de tanta coisa, me dá uma grande vontade de chorar.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Post #24

Legal, outro mês que se acaba. Isso parece estar passando tão rápido, esqueci de tantas coisas de uns tempos pra cá, se bem que havia momentos que elas nem teriam existido em momento algum. Tudo isso por causa do tempo.
O tempo é uma caixa de surpresas, pode estar ao seu lado, ou pode ser o seu pior inimigo. Pode te trair a qualquer momento, mas também pode vir com uma puta recompensa.
Vendo aqui o que passou-se nesses 23 posts anteriores, descobri que ainda sou o mesmo menino simpático em segredo, feio por fora e bonito por dentro, em segredo também. Tive meus momentos difíceis, que todo garoto da minha idade tem. Tive meus momentos bons também, conheci ela, e acho que isso vai ser bom, mas como já disse, a incerteza me consome, me come e me cospe como um osso de galinha.


O que vai ser de mim do dia 06/10/09 pra frente? Só nosso amigo, porém pior inimigo, nosso aliado-traídor tempo dirá.

Post #23

Acho que minha vida deu uma virada depois de alguns posts. Nesse meio-tempo que fiquei ausente daqui, descobri que posso ser alguém feliz. Isso parece tão clichê e tão chato de se ler, mas como eu sei que não há alguém que lê isso, não faz diferença dizer essas coisas aqui.

Finalmente criei coragem para dizer-lhe tudo o que sentia. Isso acabou sendo bem bom, afinal ela me disse coisas lindas, mas tenho a sensação sempre de que tem algo errado, parece que ela esquece ou me ignora às vezes, e isso me deixa num beco sem saída, jogado às traças e incertezas, novamente. Mas enfim, caso não aconteça algo de bom no meio dessa história toda, pelo menos sei que, fui homem uma vez na minha vidinha.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Post #22

American Football

American Football é uma banda de indie rock/real emo de Urbana, Illinois (USA), que começou em 1997 e acabou em 2000. É um projeto formado pelo guitarrista/baixista e vocalista Mike Kinsella (Cap'n Jazz, Joan of Arc, Owen) e o baterista Steve Lemos, e mais tarde tendo como guitarrista Steve Holmes. Essa banda é a coisa mais linda do mundo :~



Essa é uma das minhas músicas favoritas. Ouça!




Post #21

Provar do amargo gosto de ter deixado algo valioso escapar-lhe por entre os dedos é horrível, saber que poderia estar vivendo o oposto de agora e saber que poderia estar um pouquinho mais feliz é mais horrível ainda. Não paro de pensar de como teria sido diferente se tudo isso tivesse tomado um outro rumo, talvez eu não estivesse muito diferente, mas com certeza eu seria alguém diferente. Provei que para ser um completo babaca não precisa ser homofóbico.

Fico abestalhado sempre com sua beleza formosa, com sua graciosidade, e fico imaginando e lembrando que essa boca de lata e essas sardas no rosto poderiam ser minhas. Isso me torna alguém mais fraco e mais afogado na mais profunda incerteza, me corrói por dentro e faz-me esquecer o quão inteligente eu já fui em outros anos. Haha, sei que para você, leitor invisível, eu possa estar exagernado... Mas garanto-lhe que é o mais sincero dos sentimentos que tenho dentro desse meu peito ignaro.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Post #20

O fato de querer e não poder ter é comum. No meu caso, quando eu quero eu consigo, mas sempre desisto. E, agora, quando eu quero pra valer, não dá certo por um motivo mais normal ainda. Não sei até quando vou continuar com essas idiotices, quem sabe se eu fosse um pouco menos eu, se fosse mais normal, digamos assim... Talvez as coisas não seriam tão difíceis pra mim. Talvez assim, eu pararia de levar as coisas tão à sério. Talvez assim eu parasse de ser idiota.






É. Bem curtinho hoje. Ninguém lê mesmo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Post #19

Fechei-me dentro dessa casa escura.
E não abri a porta pra ninguém que veio.
Trancado tentei encontrar a cura.
E no meu egoísmo descobri-me alguém feio.
Achei quando não queria.
Evitar foi algo inevitável.
Imaginei depois como é que seria.
Se eu tivesse sido mais amigável.
Tomarei coragem depois do dezessete.
E tentarei relatar o que senti.
Comigo, a triste história se repete.
E por minha conta, novamente, sofri.
És linda e te queria por perto.
Pensava em nós a todo momento.
Minha negligência evitou o que era certo.
E o seu amor foi-se com o vento.
Hoje dei-me conta o quão idiota pude ser.
Percebi que não agarrar com força foi o erro.
Por minha aparência rude vai transparecer.
A imagem destacada de meu desespero.
Penso nos momentos felizes que poderia viver.
E quantos sorrisos estariam no meu rosto.
Nesse joguinho besta sou acostumado a perder.
Pra depois sozinho provar meu desgosto.
Falaria pra ti que habitou minha cabeça.
Contaria todas as coisas que envolvia tua pessoa.
Peço apenas para que tão rápido não esqueça.
Mas, em meu peito, de novo, a solidão ecoa.
O mais difícil, tive a petulância de fazer.
Que foi negar esse teu lindo rostinho.
Não nego a vontade que eu tive de morrer.
Depois que desse veneno provei o gostinho.



                        como pode alguém perder você como eu fiz?
                                 como eu quis não te ter? ♪
                                                                     
    

Post #18

O peso de não saber admitir o seu erro que prejudica você mesmo é uma bobagem. Um ato tão bobo que pode mudar o rumo da sua vida pra sempre. Acho que não é o caso de não admitir de fato, para você mesmo, você sabe que fez algo errado... Mas quando a história envolve um outro corpo e você não fala nada por medo de dizer algo que a machuque... Aí a história toma outro rumo e você acaba não dizendo nada mesmo. Talvez isso seja, de fato, o maior erro.

O medo de abrir-se. O medo de contar às pessoas o que sentes, o que há dentro do seu peito. O medo de contar à sua paixão passageira o que já sentiu, ou sente, por ela... De contar de todas as vezes que sonhou com ela em segredo, todas as vezes que abriu a janela de msn só pra ver sua foto, de contar as vezes que já olhou o álbum de fotos do Orkut milhares de vezes em um dia só. O medo de dizer o mesmo que lhe disse, é o mesmo medo que sente na hora de avaliar a situação.

Em dias assim, costumo pensar em coisas que me deixam feliz. Isso não costuma ser muito bom, porque, indiretamente, essa paixãozinha faz parte das coisas boas. Mas ela sabe? Não, é claro... Nunca tenho culhão o sulficiente para dizer-lhe.

E o que dizer da sensação de ter a oportunidade e não saber aproveitar? Ah, isso é tão normal quanto passar margarina no pão. Sente-se aflito por algum motivo, você não sabe de nada, mas pensa nas coisas ruins. Cobicei tanto o teu carinho em segredo. Quis tanto ter você do meu ladinho. Sonhei tanto em dias de sol com uma grama verdinha pra deitarmos. Escrevi tantas vezes o seu nome em lugares públicos com a ordem das letras ao contrário. Escrevi tanto poeminha pra você... E quando posso ter tudo isso que sonhei pra mim, simplesmente deixo ir.

Desabafo sofrido de um palhaço triste.

                                                                     D.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Post #17

As árvores com cores de prata são o que colorem as ruas de hoje. O céu fechado sem a vaidade daquele que o completa, se abre apenas para quem é favorecido. É o medo de perder-se, de cair no abismo que não conforta, de visitar o inferno das memórias esquecidas, de deparar-se com o desespero gritante que alarma as almas caladas e reprimidas que não são mais providas de vida viva. Medo de perceber que nada há além do que parece ser, de que nada vale toda matéria criada apenas para completar um espaço vazio. Criado apenas para complementar o planejado. Não vive, só está. O rosto amargo e triste, sem o amparo daquele que tem-se afeição, sem o afago da mão daquele que lhe consola e lhe dá carinho. O amor agora é só uma fatia do que interessa para o ser-humano. Valores reais foram esquecidos e tornaram-se insignificantes aos olhos das pessoas com seus corações petrificados. A realidade é escrita com dor, com esperança falha de que iria-se mudar algo. Tanto que, a melancolia estampada no rosto pobre de cada um de nós, seres-humanos, já é de total irrelevância, a nossa tristeza e dor são coisas pífias. E o valor sempre se perde em meio às garras malevolentes daqueles que vivem de ganância. Que não dão valor aos sentimentos reais. Que não sabem ao certo se já amaram de verdade.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Post #16

                          Solidão compartilhada

Post #15

Sei lá. Não sei. Não sei fazer parte das coisas que um ser humano faz. Não sei o que gosto, não sei de quem gosto, não sei o que quero, não sei o que não quero, não sei o que vestir, não sei o que comer, não sei o que beber, não sei o que fazer. Não sei o que falar, não sei o que sentir, não sei quando chorar, não sei quando sorrir, não sei quando eu quero, não sei quando não tô nem aí. Não sei sentir, não sei gostar, não sei odiar, não sei fazer, não sei criar, não sei pensar, não sei como dizer, não sei rimar, não sei ouvir, não sei reclamar. Não sei viver, não sei estar, não sei discutir... Não sei, sei lá.


Nem me machucar eu sei. Preciso dos outros para isso.

domingo, 30 de agosto de 2009

Post #14

SIGUR RÓS


Sigur Rós é uma banda islandesa de post-rock, com elementos melódicos, clássicos e minimalistas. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous", ou ['sɪɣʏr rous] no Alfabeto Fonético Internacional. A banda é conhecida pelo seu som etéreo e pelo falsete do vocalista, Jónsi. Alguns de seus contempôrâneos são Múm e Amiina, ambas surgidas da mesma cena criativa e vibrante do post rock da Islândia.
O reconhecimento internacional veio com o Ágætis byrjun.
A boa reputação do disco foi se espalhando pelo mundo nos dois anos seguintes. A crítica aclamou-o como um dos melhores álbuns de todos os tempos, comparando a banda com gigantes da música.
Até agora, estima-se que a banda tenha vendido mais de 2 milhões de discos no mundo todo.



Ágætis Byrjun - 1999


1. Intro
2. Svefn-g-englar
3. Starálfur
4. Flugufrelsarinn
5. Ný Batterí
6. Hjartað Hamast (bamm bamm bamm)
7. Viðrar Vel Til Loftárása
8. Olsen Olsen
9. Ágætis Byrjun
10. Avalon

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sábado, 29 de agosto de 2009

Post #13

Hoje eu conheci uma guria. Não que isso seja a coisa mais maravilhosa dessa vida, não que seja algo que eu vou me lembrar com meus 63 anos de idade, não que isso tenha sido de suma importância para os meus outros dias de vida... Mas ela era tão bonitinha que deu vontade de relatar isso aqui. Ela é amiga da prima do meu amigo, elas fazem teatros juntas. Ela tem namorado, soube disso depois de ver o Orkut dela com o meu perfil. Não que isso vá mudar algo pra mim, não que isso seja algo vital. Afinal, eu nunca mais vou voltar a vê-la, sabe? Nem faz diferença. Conhecer pessoas nunca foi o meu forte mesmo. As pessoas que eu conhecia pela internet quase sempre são aquelas que eu rezo pra não encontrar na rua. Sou mais legal virtualmente. Sou simpático, eu sei disso, basta ter paciência comigo e saber lidar com o meu jeito todo fechado de quem fala baixo.

Post #12

Acho que eu não sei mais escrever. O que eu escrevo hoje em dia me parece sempre muito igual ao que escrevi ontem, que também se parece muito com o que escrevi anteontem, que é bem igual ao da semana passada. Isso me deixa meio triste, parece que a minha imaginação se esvaiu ou que ela nunca esteve comigo. Isso não pode ser algo que vem e vai toda hora. Uma hora tenho outrora não.
Quando eu sinto vontade de escrever nunca me vem nada na cabeça, parece que eu sempre estive com ela vazia, pensando em nada. Já quando estou de bobeira, sem querer fazer nada, não pensando em nada... me vem a tal da maldita inspiração. Da onde é que isso vem? Se for levar em consideração que as coisas que eu escrevo são romanticas e tristes, ao mesmo tempo ou não, eu não faço idéia de onde tiro tanta inspiração. Não sei nem se essa seria a palavra certa pra definir isso que me vem. É tipo a luz que ilumina o cego, como se ele aprendesse a enxergar, do nada, sem querer, sem a intenção de fazê-lo. Tô achando esse post a coisa mais ridícula e idiota que eu já tive a pachorra de escrever. Não aguento ficar fazendo essas coisas por muito tempo, parece sempre que não está saíndo boa coisa ou que o texto está ruim. Eu devia inventar alguma história novamente...
Mas parece que mais uma vez a inspiração me fugiu.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Post #11

Minha balança está ativa novamente. O conflito existencial entre o real e a fantasia de novo à tona. Não sei. Parece que tudo o que eu queria um tempo atrás está vindo carregado de coisas agora, só que eu não faço mais tanta questão disso, não faço mais questão de ter isso, entende? Era pra ser algo bom. Até certa parte é sim um algo bom. Saber que alguém gosta de você é uma coisa maravilhosa, você se sente nas nuvens, se sente querido e tudo mais (não no sentido da amizade, tá?).

Porém, sabe quando você está se sentindo alguém meio xôxo e triste mesmo acontecendo algo bom? Então, é o sentimento de ter e não saber desfrutar. Sou assim e vivo isso agora. Surge guria atrás de mim na hora que não precisa. Não que eu tenha quem amar, mas... mas... sei lá, não precisava. É como se ela viesse e roubasse a minha solidão. Eu devia ficar feliz por isso. Afinal, sempre é bom ter uma guria, um amorzinho, nem que seja repentinamente, assim... pertinho de ti, não é? Mas eu só dou mancada e aquela história de machucar alguém sem querer volta a acontecer. Eu sinto algo diferente quando tô perto de um certo alguém. Não sei bem o que é, afinal, eu nunca namorei, sou virgem e beijei duas gurias na vida (mancada vai ser rir disso, hein). Mas enfim, parece que é o que eu quero, nem que seja só um pouquinho... O chato disso, é a minha incerteza me fazer machucar sem querer outra pessoa. Não sei... É como ter mil colheres e querer um garfo. É muito confuso.




Pras pessoas que um dia lerem isso aqui (fora a Natália, né) se quiserem saber o que eu ouço é só me adicionar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Post #10

Sou o moinho do mundo.
Sou o peito vazio.
Sou a rosa que não fala.
Sou a senhora tentação.
Sou as cordas de aço.
Sou a cor da esperança.
Sou a ciência e a arte.
Sou o fim de estrada.
Sou o silêncio do cipreste.
Sou o amor evitado.








E o Cartola é o gênio maior.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Post #9

Sou alguém que tem amigos. Não vivo sozinho quando o assunto trata-se de amizades. Amo-os com todas as minhas forças porque são as pessoas que eu sei que estarão comigo nos momentos de dificuldade. Alguns conheço há dez anos (eu tenho dezesseis), outros a data não é tão extensa, no máximo-no máximo dois anos. São as pessoas que eu mais prezo na vida depois do meu pai e minha mãe. Mas o foco desse texto não são os amigos que tenho, mas sim, o amigo que um dia eu tive.

Conhecemo-nos numa tarde gelada de domingo. Cumprimeitei-o e fomos ao shopping, apesar de eu não gostar muito desse tipo de coisa. Depois fomos comer alguma coisa numa lanchonetezinha que era o ponto dos meus amigos (velhos e novos), daí em diante a gente ficou amigo e começamos a conversar. Ele era bem parecido comigo. Eu gostava dele, era amizade mesmo. O tempo foi passando e eu fui mudando, e por ventura, ele sofria do mesmo que eu, falta de coragem, um vazio repentino e cair nas redes de pescadoras de mares distantes. Escreviamos. Conversávamos em prosa. Falávamos das gurias e davamos risada, hahahaha. Era legal. Legal mesmo. Até que um dia, isso acabou de uma maneira meio esquesita. Meio desagradável que não quero contar aqui.

Foda-se. Hoje não faz mais diferença. Busquei por muito tempo a amizade dele de volta, mas de nada adiantou minha insistência. Hoje, é só uma das minhas doces e amargas lembranças.

Post #8


Owen - I Do Perceive.


Não acho exagero nenhum achar que isso é realmente uma coisa genial. Owen é o projeto solo acústico do cantor e compositor Mike Kinsella que já fez parte de bandas como Cap'n Jazz e American Football.

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Créditos à comunidade do orkut.

Post #7

''Arena canta e o Tricolor dança. A experiência domina o pipoqueiro''

domingo, 23 de agosto de 2009

Post #6

Confronto de certeza vs. incerteza. Querer vs. não querer. Desejar vs. rejeitar. Nada fora do normal, afinal eu nunca sei o que quero mesmo. Só sei que por um lado isso me motiva, não sei bem o motivo disso, mas faz eu me sentir um pouco mais aceitável... Não sei bem se essa é a palavra certa, mas enfim, faz eu me sentir um não-eu. Por outro lado, parece me afastar às vezes do que eu acho que realmente quero. Muito confuso tudo isso. O que eu mais quero agora, dois minutos depois pode tornar-se a coisa que eu nunca faria na vida. E é nessa balança que eu vivo todo dia. Entre o querer e o rejeitar. Quem vê até pensa que eu sou alguém manipulador. ''eu quero''/''eu faço'', mas nem, eu só não tenho a capacidade de escolher o que será bom pra mim. Talvez isso se deva ao fato de eu achar que fazendo tal coisa eu acabe me fodendo. Esse medo me prende num quarto sem porta nem janela.

Post #5

Tenho a impressão de que antes tudo fazia mais sentido, era tudo mais real, mais alegre, mais legal, fascinante, incrível! Eram momentos únicos os que passava junto de ti. Não era como viver nesse mundo normal, cheio de gente normal, sabe? Era um mundo nosso, em que tudo era de nós para nós mesmos,era  recíproco, o amor, o toque, a amizade, tudo! Não era onde eu existia, simplesmente... Era onde eu vivia. Não, isso não explica. Mais do que viver... Lá, era onde existia vida, era onde eu gostava de estar, só por estar ali com você. Cada momento, cada segundo parecia valer a pena. A vontade de estar, o gosto por estar era enorme, era o que me satisfazia, sabe? Sei lá, parece que só fazia eu esquecer essa vida de merda que eu levo.

A chuva tinha mais gosto quando apertava a tua mão. Aquele frio... ah, o frio não era frio, você fazia ele sumir com o calor do teu abraço. O seu sopro era o meu vento no rosto e sua mão o lenço das minhas lágrimas tão sofridas por tão poucos motivos, isso quando não se juntavam às minhas, pelo ato de amar, pelo afeto! Você era eu, era um espelho. Não por fora, mas por dentro. Você era a minha alma. A sua voz soava feito uma sinfonia. Era uma orquestra afinada em que o público era eu, o único espectador, sempre só eu... só eu. Sem falar dos olhos. Ah! Que olhos eram aqueles? Eram grandes e brilhavam quando você sorria. Sentirei saudades daqueles olhos. A boca delicada, sem vaidade, nua e simples. Porém macia, doce,
a coisa mais bonita que eu já vi na vida. Acima das orelhas, óculos que se escondiam por entre seus belos cabelos vivos, na altura dos ombros. Sentirei falta desse cabelo que eu acariciava enquanto você dormia no sofá durante algum filme bobo que aquela TV inútil nos transmitia.

Mas como, infelizmente, tudo tende a acabar um dia, como inevitavelmente isso terminou. Talvez não seria tão dolorido pra mim quanto foi. Sei lá, ao invés de você, poderia ter sido eu, não é? Talvez não seria o melhor para todos, mas com certeza seria o melhor pra mim, afinal, você sabe se virar, você sabe fazer as coisas sem o apoio de um outro alguém. Já eu... porra! O que sou eu? De que sou sem você aqui? Pra que sirvo sem você aqui? Sou só um enfeite esquecido dessa casa vazia e triste, sem vida. O enfeite mais ridículo da casa, o mais preto e branco, o mais infeliz. Fiquei sozinho, desacorçoado, sem rumo, sem vontade. E o que sobrou nesse mero corpo que apenas existe, não mais vive, agora só existe? Nada. Foi isso que sobrou de mim. Não faço mais questão de ser alguém, de viver perdi a vontade também. Nessas linhas, junto às lágrimas que não secam, fica alguém triste, sem a menor vaidade, isolado no buraco, sozinho num canto gelado, que dou o nome de saudade.

Post #4

Sabe, tem vezes que eu estou como sempre, quieto
sem muitas declarações no cotidiano, aí me deparo
imaginando coisas futuras, ou lembrando de coisas
que um dia aconteceram comigo. Num dia desses,
me peguei lembrando do dia em que te conheci.
Lembrei do frio na minha barriga, lembrei do meu nervosismo,
lembrei da.. felicidade que senti na hora, o meu coração
palpitava, parecia que ia explodir ou sair pela minha boca.
Nunca tinha sentido isso com alguém.
Foi uma sensação única, um momento único, foi como
uma resposta a todas as minhas perguntas, foi como
o remédio das minhas dores ou a cura para minhas doenças.
Eu fiquei tão perplexo com meus sentimentos, eu não sabia
se o que eu sentia era ruim ou bom, era benéfico ou não,
se iria me fazer melhor ou não... mas foi tão bom na hora
que eu nem me importei com o que vinha depois.
Comecei a te olhar e a te devorar com meus olhos.
Eles eram como um chacal e você a presa indefesa.
Não desgrudavam de você, eram feito bebê e mamãe,
se você fosse a um lugar onde eles não conseguissem
ir também, eles ficavam tristes, faziam birra e choravam um monte.
Comecei a decorar os seus movimentos. Sabia tudo de cór e salteado.
Tudo bem, nunca havia trocado um ''oi'' com você, mas você
era a minha obra-prima, era minha maior criação... a minha alegria...
e você nem sabia disso, nem imaginava que um qualquer era
tão apegado a ti sem ao menos te conhecer.
Havia certas coisas que eu só fazia porque eu ia
me deparar com você. Certo lugar em que eu ia
com má vontade, passou-se a ser o lugar em que eu mais
queria estar, só porque eu sabia que você iria estar lá.
Quando não estava e meus olhos não te viam... era só
mais um dia perdido, igual a tantos que já tive na vida.
Por que tudo isso? Alguém é capaz de me explicar
o que é isso que me corrói? É um tipo de força que me
quebra por dentro, que me toma por completo e que
me deixa na defensiva. Não tenho chances contra ele,
então... simplesmente me entrego e deixo levar-me.
Você me chamava a atenção cada vez mais.
Era só você fazer qualquer coisa boba que eu pegava-me
sentindo o peito cheio e dando um suspiro,
igual a esses de cinema em filminho de romance.
Eu te seguia. Meu coração aflito e cansado de tomar
tanta porrada, ascendeu à minha cabeça e se alojou
junto aos meus olhos. Dali, via tudo o que eles viam.
Assim, me guiava pelos caminhos que você sempre ia,
fingindo estar no caminho de sempre, mas com o propósito
de que meus olhos a visse, assim, traria um pouco de paz
ao meu coração. Coração ambicioso.
Eu não entendo nada disso. Não sei se é o certo a pensar.
Ando por aí e tu estás a me guiar. Não sei se isso é bom.
Mas eu gosto de sentir. Todo gesto mínimo teu, era o que
me fazia sorrir. Deveria eu fazer um favor a mim mesmo.
Talvez te conquistar com uma reles flor. Fazer você sentir
o que sinto. E em você repousar meu amor.

Post #3

Já tive meus meios de comunicação em que eu era o centro das histórias. Abandonei-os. Não via mais nenhum sentido em escrever coisas aleatórias para pessoas que nunca iriam ler. Voltei. Deu vontade de fazer as mesmas coisas de antes. Antes que eu digo... Sei lá, três meses atrás. Era um fotolog que eu postava fotos de musicos e junto de cada foto postava histórias da minha vida que eu não teria culhão para contar para outra pessoa, se eu desse azar alguém apareceria lá e lia. Mas aí os artistas foram acabando e junto das fotos, minha vontade de escrever se esvaiu. Puft!
Sou alguém que muda rapidamente de humor. Anti-depressivos contra isso não me causam efeito. É inútil. Gosto de falar essas coisas, geralmente ninguém lê mas é uma forma de eu soltar o que tem me sufocado e apertado o meu pescoço. Parece que é um peso que sai das minhas costas. Sou tímido. Não consigo conversar isso com uma pessoa. Sinto medo e insegurança. Não sei o motivo, juro. Deveria perder o medo de conversar com pessoas novas. Não arranjo namorada e me sinto sozinho. Sou romântico. Mas né, sou meio torto para esse tipo de coisa, hahahaha! De tão fraco que sou quando se trata do assunto, só consegui me apaixonar por internet. Achava isso impossível, mas não, provei desse veneno. O mais idiota é que elas eram sempre de outra cidade, isso me fazia sofrer um pouquinho mais.

Post #2

Vem cá, caro leitor. Olhe-me.
Quero só que não me reprima.
Aprecie minha decadência.
De não poder completar a rima.

Uma parte de mim partiu.
Sem destino que eu conheça.
Deixou-me só uma carta fria.
Me pedindo para que a esqueça.

Hoje me pergunto ''onde errei?''.
E ''qual mal foi esse que eu fiz?''.
Não entendi a razão da partida.
Se o carinho teu foi o que eu quis.

Desamparado agora me encontro.
E a lágrima desce o meu rosto.
Na memória ficou a alegria.
Mas no coração ficou o oposto.

De fato éramos bem ligados.
Apesar de não sermos iguais.
Com base nos fatos apurados.
O meu erro foi te amar demais.

Post #1

Sempre gostei dessa coisa anônima. O anonimato me conforta. É quase o lugar em que mais gosto de estar. Me esconder das coisas é meu dom maior. Deixar pistas e errar com isso é meu esporte favorito, mesmo não sendo o que gosto de fazer. Machucar alguém indiretamente é meu ofício, mesmo que eu não queira. Eu toco levemente nas coisas e elas quebram. Sou desajeitado. Cobiço as coisas como gato cobiça peixe. Quando consigo, desisto quase sempre. Talvez esse seja minha atividade favorita. Me apaixonar facilmente é minha paixão. Não que seja o que gosto de fazer, mas acabo fazendo... Sem querer, mas faço. É inevitável. Sou ímpar. A única besta existente que consegue fazer tanta bobagem em um curto espaço de tempo. Filmes de romance me acalmam. Os meus filmes favoritos são de romance. Talvez eu seja alguém especial para alguém, eu só não sei aproveitar isso. O drama é o meu cinema na vida real... Só que na maioria das vezes o final não é feliz ou bonito. A incerteza é meu melhor aperitivo que há em minha cozinha. A incapacidade de fazer alguém feliz é meu prato principal. Engulo amargamente, como se quisesse cuspir. Mas como bebê que recusa remédio e o toma, engulo com remorso futuro. Talvez eu seja desprezível. Não faço por merecer. Talvez um pouquinho, mas juro que não é minha intenção. À todos que, subliminarmente, machuquei, minhas mais sinceras desculpas.